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Tecnologia

DRM ainda faz sentido?

08/02/2009 as 17:58

DRM

Você já deve ter se dado conta de que a venda de músicas mudou de alguns anos para cá. Posso afirmar que a inclusão da internet como uma mídia de entretenimento foi um dos grandes responsáveis por isso. A internet passa competir diretamente com televisão, rádio e jornal.

Mesmo com a distribuição fácil de músicas pela internet as gravadoras preferiram se manter no mercado de venda de CDs, porém, quando elas se deram conta que as coisas haviam mudado já era tarde. Investiram pesado, em conjunto com outras empresas, na criação do DRM – Digital Rights Management.

Muitos por aí dizem que a criação do DRM já iniciou fadado ao fracasso e é o que está de fato acontecendo. As gravadoras acham que os consumidores irão comprar as músicas por gostar e por ser de acordo com a lei. Em contra partida, elas colocam uma proteção anti-cópia no arquivo. Perfeito se visto do ângulo do dono da gravadora. O consumidor por sua vez pode ouvir a música no seu computador mas, em geral, não pode copiar para seu MP3 Player, para o celular ou mesmo gravar em um CD para ouvir no rádio da sala ou do carro.

Uma MP3 baixada pela internet sem DRM, vinda ou não de redes de compartilhamento, não possui as limitações do DRM, ou seja, mesmo que seja uma prática ilegal, não há nada que impeça o usuário de copiar a música livremente. Visualizando de uma forma fria com relação a utilização do arquivo digital de música, quem compra a música e tem o direito adquirido por utilizá-la é punido por ter comprado, porque o DRM não permite. Quem não comprou, continua podem utilizar os arquivos livremente, mesmo sem ter comprado, sabendo que está infrigindo a lei.

A Apple, dona da maior loja de música virtual, a iTunes Store, começou a fazer parcerias com as gravadoras que aumentariam um pouco o preço da música e elas eram disponibilizadas sem o abominável DRM. Muitos aprovaram essa iniciativa. Atualmente, grande parte do catálogo da loja não possui DRM, mas algumas gravadoras ainda insistem nessa prática.

Outro fator de falha do DRM que preocupou os compradores é que para validar o certificado digital da música a ser ouvida é preciso ter conexão a internet com a loja que vendeu a música. Não entraremos em mérito de disponibilidade de internet 24/7, mas e se a loja não estiver mais disponível? Foi exatamente o que aconteceu no final de 2008 quando uma das grandes lojas de música, a Yahoo! Music Store, fechou as portas deixando centenas de compradores sem suas músicas. Nenhum programa de recompensa ou de quebra de DRM foi liberado para os usuários do serviço. Você pode deduzir como os “felizardos” compradores devem ter feito para “converter” suas músicas compradas para versões sem DRM sem ter que pagar novamente por isso?

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2 comentários

  1. 2electrified disse:

    1desperado…

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