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Arquivo de julho, 2007

JavaScript não morreu

Tecnologia

29/07/2007 as 19:43

JavaScript Muitos achavam que o JavaScript estava fadado à morte, mas ainda bem que todos eles estavam errados. Padronizado pela ECMA (e então nomeado de ECMAScript) já foi muito utilizado para criar alguns efeitos que incrementavam os sites da Internet a fim de dar um pouco mais de dinamismo nas páginas (DHTML ou Dynamic HTML). De simples relógios até cursores-animados-saltitantes, os efeitos eram bastante utilizados na Web.

Com o passar dos anos, a linguagem não sofreu muitas alterações e ficou praticamente subutilizada. Até que chegamos à chamada Web 2.0 e a história ficou um pouco diferente.

Em termos de desenvolvimento, a vantagem da utilização do JavaScript no HTML é capacidade de podermos alterar a estrutura e o conteúdo da página dinamicamente, isto é, sem recarregar a página. A questão era que anteriormente, essa alteração já tinha que estar embutida na página, ou seja, o conteúdo era estático mas exibido de forma dinâmica. Hoje, contamos com o objeto XML (do próprio navegador) quer permite utilizar o JavaScript para alterar o conteúdo da página a partir de informações dinâmicas, ou seja, que estão no servidor. Esse é o tão famoso AJAX.

Mas o JavaScript utilizado hoje em dia não pára por aí: a comunidade resolveu incrementar um pouco a linguagem a fim de facilitar o desenvolvimento de rotinas dinâmicas. Assim como outras linguagens, foram criados Frameworks. Os mais populares são o Prototype e o JQuery. Posso colocar ênfase no JQuery por ser um Framework simples de ser utilizado (para que já conhece o JavaScript), pequeno (20Kb), fácil de usar (você faz grandes efeitos em poucas linhas e as vezes em apenas uma) e tem suporte a inúmeros plugins para aumentar a sua funcionalidade. De qualquer forma, ambos são gratuitos.

Outro uso interessante do JavaScript é a criação de mini-aplicações para o Google Desktop. Os Gadgets, como são chamados, têm sua linguagem dinâmica inteiramente escrita em JavaScript, incluindo as bibliotecas de evento e estruturas de controle em geral (além de objetos e funções específicas para o próprio software).

A bem antiga barreira de compatibilidade que antes existia com navegadores em relação ao JavaScript praticamente não existe mais. A linguagem é bem poderosa para o que é proposta e ajuda os desenvolvedores no trabalho de facilitar a interação do usuário com o site, criando interfaces mais intuitivas. Vale lembrar, que como o próprio nome já diz, ela é uma linguagem de script que na prática significa que ela não uma linguagem muito complexa e poderosa de programação, mas sim uma “programação auxiliar” que felizmente não morreu.

JavaScript não é Java!

JavaScript versus Java

Algo que não se pode deixar de falar quando o assunto é JavaScript é a diferença entre o Java. Um não tem nada a ver com o outro. Na época que o JavaScript foi batizado com esse nome pela Netscape, a empresa estava apoiando comercialmente o Java, da Sun. Daí a ligação de nomes. O JavaScript hoje é mantido e atualizado pela Mozilla e continua não tendo nada a ver com o Java:

  • O JavaScript é interpretado enquanto o Java é compilado.
  • O JavaScript é dependente de um interpretador-mestre como o navegador enquanto o Java, uma vez compilado, consegue ser executado em qualquer plataforma através da máquina virtual Java (JVM)
  • O JavaScript é uma linguagem limitada e não consegue (em vias normais) criar programas autônomos (standalone) enquanto o Java foi concebido exatamente do contrário.
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