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Tag: ‘Artigos’

A influência da Internet na vida real

Tecnologia

08/06/2007 as 18:50

Logomarca (editada) da Wikipédia: um dos ícones da influência da Internet na vida realVocê já parou para pensar quanto a Internet influência na sua vida real? Na verdade, essa separação de real e virtual já não existe mais e a convergência das mídias já aconteceu há algum tempo. Vamos ao banco, fazemos compras, conversamos e sabemos da vida de todo mundo através da Internet. A questão é saber identificar até onde a vida atrás de uma tela de computador influencia o que está do outro lado.No início do uso da Internet, nós “precisávamos” checar os e-mails 2 vezes por dia, e já era considerado um absurdo. Hoje, os softwares já checam os e-mails automaticamente a cada 2 minutos (!), sem falar do Blackberry, onde você tem o e-mail na mão o dia todo. O orkut também é um exemplo em que as pessoas passam lá para ver se alguém deixou um recado e bisbilhotar a vida de outras ou mesmo saber daquele velo amigo que não dá notícias há anos ou saber se ele já está até casado. Ainda no ramo de comunidades virtuais, não posso deixar de citar o SecondLife onde, como a tradução do próprio nome já diz, é a sua segunda vida, em que você precisa trabalhar, estudar e, enfim, viver.Fazer uma pesquisa de trabalho escolar nunca mais foi a mesma coisa depois da Internet. Poucos ainda vão até prateleira atrás das centenas de volumes da Barsa: vão direto no Google e fazem sua busca. Se quiserem um artigo sobre um assunto, vão direto na Wikipedia, a enciclopédia online gratuita, mesmo não sendo um local muito confiável para encontrar informações verdadeiras.A entrada da Internet nas nossas vidas não pára por aí. Você deve lembrar das redes P2P que permitiam que os usuários copiassem (ilegalmente) músicas e vídeos na Internet. Nessa lista há nomes como Napster, AudioGalaxy, Kazaa, eDonkey… Os criadores do Kazaa ainda foram além e criaram o Skype que trouxe através da Internet uma nova forma (mais barata) de realizar ligações telefônicas através da Internet. Surgiu aí o VoIP. Os mesmos criadores agora estão partindo para um outro serviço chamado Joost que pretende revolucionar, através da Internet, a forma que você assiste televisão.A Internet também está presente agências de publicidade e campanhas. Ela é uma mídia que consegue atingir o público diretamente e com possibilidade de interatividade com a campanha. Peças (como são chamados os materiais criados por agências) são criadas exclusivamente para a Internet. Existem agências especializadas na criação de campanhas para Web, como é o caso da renomada AgênciaClick. Os maiores prêmios no ramo de publicidade e marketing também já incluem campanhas feitas na Web.Não podemos esquecer de citar os boatos sobre artistas, lendas e etc. que circulam pela Internet. Se você acessa a Internet há mais de um ano deve se lembrar do boato que surgiu sobre a numeração no fundo das embalagens de leite. Se nunca ouviu, é fácil de achar na Internet. A polêmica foi tão grande que a Tetra Pak foi obrigada a esclarecer o assunto, inclusive com cartazes informativos nos supermercados.

Embalagens Tetra Pak

Tetra Pak foi obrigada a esclarecer processo de fabricação de embalagem

Já vivemos a era onde a informática e a Internet fazem parte do dia-a-dia. A tendência é que todos os veículos de comunicação (televisão, rádio, telefonia celular e Internet) se integrem e virem um só produto. Como tudo na tecnologia, isso deve acontecer em poucos anos e, com certeza, você vai utilizar isso tudo sem perceber.

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Blog: mais que um diário

Sem categoria

06/02/2007 as 08:52

A Internet trouxe diversas modas para o dia-a-dia das pessoas e o blog foi uma delas. O nome “blog” veio em 1994 a partir da palavra “Web log” que significa escrever acontecimentos do cotidiano e publicar na Internet. Inicialmente, essa prática nada mais era do que um diário pessoal onde as pessoas descreviam acontecimentos da vida como o que fez, o que comeu ou o que sentia. A diferença é que não precisava esconder da mãe, mas sim mostrar para todo o mundo. Os blogs foram logo incrementados com fotos (Photolog), vídeos (Vlog) e áudio (Podcast).

Em junho de 2005, a revista Veja publicou a matéria “Blog é coisa séria” que descrevia a proporção que o diário virtual tomou na Internet. A matéria levanta o fato de que as pessoas já não utilizam os blogs apenas para expor a sua vida, mas sim escrever matérias e artigos sobre fatos da vida real ou mesmo notícias e textos de opiniões políticas. Os blogs já são considerados por muitos publicações, assim como o jornal e a revista, com a diferença da participação do leitor para opinar ou deixar seu comentário na matéria sem burocracia.

Hoje diversas empresas criam blogs como forma de divulgar alguma novidade ou até blogs de um produto específico, comentando mudanças e aperfeiçoamentos, tudo de uma maneira informal e descontraída. Com isso, eles podem ter um retorno rápido do cliente, que já deixa seu comentário bem ali. Segundo o serviço de busca especializado em blogs Technorati, os “diários” já somam mais de 66 milhões espalhados pela Internet em vários países.

O jornalismo informal dos blogs trouxe muita polêmica quando alguns “blogueiros” famosos na rede foram contratados para escreverem em sites de grandes portais. Há algumas semanas, por exemplo, a Bruna Surfistinha e o MrManson , dois blogueiros conhecidos pela polêmica nos textos que publicam em seus blogs, foram contratados para cobrir de uma forma cômica a edição de 2007 do São Paulo Fashion Week pelo portal de notícias da Rede Globo, o G1. O mesmo aconteceu com um grupo de garotas que foram contratadas pela Melissa para comentar o evento de moda mais badalado do Brasil.

O fenômeno dos blogs não veio apenas da necessidade de expor uma idéia ou a própria vida na Internet, mas também da facilidade na criação e publicação de novos artigos (ou posts) na página. Os sites que hospedam blogs contam com modelos prontos e personalizáveis para o site. A publicação pode ser feita com apenas um clique e adicionar referências a sites, fotos e vídeos em outros sites na Internet é tão fácil quanto digitar um texto. A configuração de comentários também é feita sem nenhuma dificuldade e para os visitantes, os blogs já contam por padrão com os arquivos RSS para serem avisados quando o conteúdo for atualizado.

Está curioso para saber como é ter seu pensamento publicado em toda a internet? Começar é simples rápido e gratuito. Basta se cadastrar em um dos sites abaixo e deixar a imaginação fluir:

Publicado em 06 de Fevereiro de 2007, no caderno Viva! do Jornal de Brasília

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Censura na Internet

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30/01/2007 as 08:00

A censura dos meios de comunicação não é novidade alguma como medida preventiva do governo de diversos países. O medo de que a verdade seja anunciada para toda uma população é de dar frio na espinha de qualquer governante. No Brasil, o caso de censura mais conhecido foi o aplicado pelo governo de 1964 que inibia a liberdade de imprensa.

Se você acha que isso é coisa do passado, está enganado. Em 2002, o jornal de maior circulação em Brasília foi proibido de publicar uma matéria que divulgaria trechos de escutas telefônicas de funcionários do governo da cidade. Em outros países a situação é ainda mais complicada.

Se você pensar que a Internet é um meio livre de censura com conteúdo colaborativo, estaria enganado outra vez. É exatamente o caso do governo imperialista chinês, que detêm o poder sobre o que os internautas podem acessar. Para ter uma idéia, na China, sites e blogs com conteúdo político têm seu acesso bloqueado. A Wikipédia, enciclopédia on-line escrita pelos usuários, já foi bloqueada por lá até que seu conteúdo tenha se adequado às normas.

As ferramentas de busca também têm seus resultados filtrados de acordo com o que o governo exige. O Yahoo! China foi uma das primeiras a chegarem ao país, mas os resultados com “conteúdo proibido” não apareciam na lista. Em 2006, o Google abriu um escritório no país e o caso não foi diferente, embora eles tenham sido os primeiros a alertarem os usuários sobre o filtro. Os usuários ainda podem acessar a versão americana do site sem o filtro, mas não têm acesso a sites como o Gmail ou o Blogger no país por questões de privacidade em relação ao governo chinês.

A censura atualmente não é exclusiva de governos imperialistas como o da China. No Brasil, em 2006, há casos como o do Orkut, serviço de relacionamento do Google, que foi ameaçado pelo governo de ser fechado caso a empresa não fornecesse informações de usuários e comunidades. Como conclusão, ganhou uma interface exclusiva que permite à Polícia Federal fechar comunidades e investigar usuários do sistema, se o conteúdo for ilegal.

O YouTube também não ficou fora da censura. O site de compartilhamento de vídeos mais comentado de 2006, comprado pelo Google por 1,65 bilhões de dólares, foi indiretamente escolhido como a celebridade do ano da revista Time e foi bloqueado no Brasil no início de 2007, causando um enorme alvoroço entre seus usuários no país. O caso foi iniciado quando, por volta de Outubro de 2006, foi espalhado na Internet cenas em que a modelo e apresentadora da MTV Daniella Cicarelli trocava mais do que carícias em uma praia pública com o seu namorado. Embora o site tenha bloqueado o vídeo, os usuários acabavam por colocá-lo novamente com nomes diferentes.

Conforme noticiado pelo portal Terra, a brincadeira da Cicarelli rendeu processos não só ao YouTube, mas ao portal iG, controlado pela BrasilTelecom e até mesmo à Rede Globo. Após a decisão judicial, todos os usuários assinantes da BrasilTelecom tiveram seu acesso ao site bloqueado até que encontrem uma forma efetiva de não veicular tal vídeo.

Precisamos entender que a Internet é uma forma de difundir informação muito dinâmica, com a vantagem de possuir conteúdo colaborativo. Assim como no mundo real, devemos usar o bom senso para julgar o que deveria ou não ser publicado. A Internet não é um mundo sem leis e a legislação em vigor prevê diversas punições para crimes cometidos no mundo virtual. Cabe aos usuários permitirem que o conteúdo permaneça livre e difundido, sem esquecer, é claro, que sempre tem alguém observando.

Publicado em 30 de janeiro de 2007, no caderno Viva! do Jornal de Brasília

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A era do papel digital

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01/08/2006 as 11:16

Publicado em 01 de agosto de 2006, no caderno Viva! do Jornal de Brasília

Desde a sua primeira aparição no Egito, o papel tem evoluído bastante durante os anos. Como não podia ser diferente, o papel precisava chegar à chamada “Era Digital”. Com desculpa de não poluir, poupar, organizar e facilitar, foi criado o papel digital. Uma das primeiras iniciativas foi dada pela Adobe em 1990, com a criação do formato de arquivo PDF (Portable Document Format).

O formato PDF demorou algum tempo para ser adotado no mercado porque inicialmente, os softwares para criação e leitura eram muito caros, além de exigirem um computador mais robusto para sua execução. Alguns anos depois, a Adobe tomou a decisão de distribuir gratuitamente o leitor (Acrobat Reader) gratuitamente, ato que impulsionou a disseminação do PDF.

Hoje o formato PDF é o papel digital mais utilizado no mundo. No entanto, assim como o papel tradicional, ele já sofreu algumas alterações. Ao longo dos anos, o leitor de PDF foi reformulado para facilitar a vida do usuário, agregando funções de busca avançada, otimização de leitura e carregamento mais rápido. Foram criadas outras alternativas ao Adobe Acrobat Reader, como o Foxit Reader, disponível em www.foxitsoftware.com. O formato também foi adaptado para ser compatível com leitores de tela (para deficientes visuais), otimização do tamanho do arquivo e incorporação de recursos multimídia (como vídeos e objetos 3D). O formato PDF tem sido padronizado sob algumas normas ISO, quanto à acessibilidade, desenho e impressão.

A criação de arquivos PDF, originalmente, só poderia ser realizada através dos próprios softwares da Adobe. Com o passar dos anos, outras alternativas foram criadas, dentre elas existe o PDF Creator, disponível em www.pdfforge.org. Esses softwares criam uma impressora virtual no computador e conseguem “imprimir” documentos diretamente para um arquivo. Existe também uma versão que permite a conversão de documentos PDF diretamente pela Internet (www.ps2pdf.com).

Embora o PDF seja o formato de papel digital mais utilizado, ele possui seus concorrentes. Em 2002, a Macromedia lançou o FlashPaper, onde é possível criar documentos no formato SWF. É possível ler o documento a partir de qualquer navegador que possua o plugin do Flash instalado. No entanto, em 2005 a Macromedia foi vendida para a Adobe e o futuro do FlashPaper ainda não foi revelado pela empresa. Há também o ODF (Open Documento Format), formato de padrão aberto, criado pela OpenOffice.org que visa principalmente a acessibilidade, através da utilização de tags XML para sua estrutura. A Microsoft anunciou que o novo Office 2007 será capaz de ler e criar  arquivos compatíveis com o formato ODF (coisa que não acontece com o formato PDF).

Além dos arquivos de papel digital, ainda existem os leitores físicos, que tentam aproximar os livros à era digital. Diversos fabricantes, como a Sony, já tentaram lançar o livro comercialmente, mas fracassaram pelo preço dos equipamentos e a diversidade de padrões proprietários.

O papel digital já uma realidade para quem usa a Internet no dia a dia. A busca por informações é mais fácil e rápida do que no papel impresso. Até revistas já publicam conteúdo em formato digital, disponíveis inclusive para download. Não posso afirmar que será o fim do papel impresso, mas posso dizer que já podemos conviver pacificamente com papel impresso e digital com facilidades que só a era da informática podia prover.

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Documentos On-line para pesquisa

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20/06/2006 as 23:57

Publicado em 20 de junho de 2006, no caderno Viva! do Jornal de Brasília

Que a Internet avançou bastante nos últimos anos, ninguém pode negar. A quantidade de informação disponibilizada na rede mundial é muito maior do que qualquer biblioteca física existente no mundo. Segundo informações do Google, a quantidade de páginas que sua ferramenta de busca conseguiu indexar ultrapassa a casa dos 8 bilhões. No entanto, isso não significa que todas as informações na Internet sejam relevantes.

Quando uma pesquisa científica é realizada, deve-se tomar cuidado com a origem da informação. Dependendo do autor e da fonte, não é recomendável confiar no material como base científica. A Internet ainda é vista como uma fonte duvidosa, mas esse estigma já está com seus dias contados.

A busca de informações na Internet para pesquisa científica pode enriquecer muito um trabalho, desde que utilizada na mesma proporção dos tradicionais livros. É preciso ponderar as fontes e saber buscar a sua informação em locais confiáveis. Na prática, as pessoas se limitam a realizar a sua pesquisa nos sites de busca e o primeiro texto que vem com a informação é colocado como referência.

Um bom exemplo de site que contém conteúdo que deve ser utilizado com cautela é a Wikipedia (www.wikipedia.org). A Wikipedia é uma enciclopédia on-line, onde o autor do conteúdo é o próprio internauta. A enciclopédia já é considerada uma das maiores fontes de informação do planeta e consegue reunir milhares de informações dos mais diversos assuntos e em vários idiomas. Por ser uma fonte aberta, usuários mal-intencionados podem escrever no conteúdo informações incorretas, prejudicando a pesquisa de quem está lendo o material.

Uma boa fonte de pesquisas é o Google Books (http://books.google.com), uma ferramenta audaciosa do Google que permite pesquisar dentro do conteúdo dos livros. Algumas obras possuem apenas algumas páginas disponíveis para leitura. Outras possuem seu conteúdo completo na Internet. O serviço é gratuito e autorizado pelo próprio autor do livro.

Para facilitar a busca da Internet você ainda pode utilizar o Google Notebook (www.google.com/notebook), uma ferramenta do Google que armazena trechos de busca da sua pesquisa. Você selecione o texto pesquisado nos sites e a ferramenta agrupa no site do Google Notebook. A sua pesquisa fica guardada no Google e você pode acessá-la a partir de qualquer computador ligado à Internet. Ainda é possível tornar a sua pesquisa pública, disponibilizando o material para todo o mundo.

A busca de documentos na Internet pode enriquecer bastante uma pesquisa, desde que utilizada moderadamente. Não devemos esquecer, é claro, dos livros que, embora a informação deles não esteja a um clique de distância, é sempre essencial para qualquer pesquisa. Ao realizar uma busca de informações, tenha sempre em mente que é preciso aprender muito sobre o assunto, independente do meio. Por isso, faça uma busca em diversas bibliotecas, baseie-se em diversos autores, mas não esqueça de dar sempre uma olhada na Internet.

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Salve o usuário.

Sem categoria

02/05/2006 as 08:00

Publicado em 2 de maio de 2006, no caderno Viva Mais! do Jornal de Brasília

Você já parou para pensar quantas senhas você possui? E quantos programas você usa no seu computador? Por um lado, a tecnologia nos trouxe muitos benefícios, mas por outro, ela nos exige mais memória e flexibilidade de lidar com muitas situações ao mesmo tempo. Além de lembrar senhas, você tem que aprender o funcionamento dos programas de computador que muitas vezes são a única ferramenta de trabalho.

Mesmo para navegar em um site da Internet é preciso entender como o site funciona e onde estão as informações que você precisa. Não seria mais fácil se os sites se adaptassem às suas necessidades? Sim, e para resolver isso, só com a própria tecnologia.

Um serviço que tem evoluído bastante nesses últimos anos é a busca na Internet. Foram lançados novos algoritmos, novas formas de armazenagem e novas técnicas de pesquisa. Hoje, o termo SEO (Search Engine Optimization ou Otimização de Ferramentas de Busca) é comum. O SEO visa melhorar a busca na Internet para que você possa encontrar o que você quer no meio de uma grande quantidade de informação. O termo está se tornando tão comum quanto o cargo: já existem especialistas e mesmo cursos voltados especificamente no assunto.

Pegando carona com as ferramentas de busca, está a evolução da forma que a notícia é disponibilizada na Internet. Com o RSS, um padrão de distribuição de notícias, é possível ser automaticamente informado de um assunto específico em um site específico. Além disso, já é possível receber notícias de um determinado assunto por e-mail, ao vivo, ou mesmo realizar uma busca por algum fato ocorrido vários canais de notícia ao mesmo tempo.

Com tantas tecnologias novas, pensar no usuário já não é tão simples quanto pode parecer. Para melhorar a experiência do usuário com o serviço, existem várias técnicas que podem ser aplicadas. Uma bastante utilizada é fazer uma abordagem direta afim de descobrir exatamente o que ele quer. Outras técnicas incluem etapas para facilitar o uso dos serviços. Por exemplo: a integração de todos os sistemas Web de uma empresa faria com que o usuário só precisasse de um login de acesso e, a partir de uma única interface, ele estaria autenticado para acessar todos os serviços a ele disponíveis.

No momento do desenvolvimento do sistema, tudo deveria ser pensado no nível de quem irá utilizá-lo, não de quem está desenvolvendo, além das técnicas previstas na Engenharia de Software (que prevêem documentação e modelos). Outros fatores que deveriam ser previstos são: a forma de distribuição, a forma de instalação e a forma de desinstalação do software.

Tais fatores estão começando a ser normalizados por algumas grandes empresas sobre o nome de Princípios do Software. Os passos sugeridos pelo Princípio de Software vão muito além da interface. Eles descrevem a necessidade da documentação, a forma de distribuição do produto e as normas para parcerias de comercialização, tudo com o objetivo de demonstrar clareza e facilidade para o usuário final.

É claro que os Princípios de Software são apenas sugestões e devem ser adaptadas para o caso de cada empresa e das necessidades do projeto. No entanto, os passos deveriam se tornar um pré-requisito para todos os desenvolvedores visando uma maior qualidade no futuro do produto. Quando os sites e provedores de serviço começarem a pensar mais no ponto de vista do usuário, seu cliente, o resultado final será mais agradável. A clareza nos atos da empresa é um passo fundamental para isso e faz com que o usuário sinta confiança por saber que ele também faz parte do produto.

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A Internet “já é”. Celular é a próxima.

Sem categoria

07/03/2006 as 08:00

Publicado em 7 de março de 2006, no caderno Informática & Tecnologia do Jornal de Brasília

Quando a Internet começou a ter o seu uso em larga escala, em 1994, era óbvio que as empresas tinham que ter sua presença virtual. Em apenas dois anos (1996), esse fato já era eminente: todos estavam eufóricos com o que a Internet e o computador podiam fazer com os seus lucros. No entanto, apenas mais dois anos serviram para mostrar para as mesmas empresas que a Internet não era exatamente uma forma fácil de ganhar dinheiro. Em 1998, muitas empresas virtuais faliram e outras tiveram um corte de verbas tão alto quanto o lucro que tinham obtido nos últimos tempos. Tal fato foi chamado de “A bolha da Internet”.

Passado tal incidente, todos viram que já era hora de tratar a Internet com um pouco mais de cautela. Estratégias de marketing começaram a surgir, mas de maneira diferente do convencional, já que se trata de um mundo virtual com lucros e perdas reais. Após dez anos do ápice da Internet comercial, chegamos a uma conclusão que a Internet não está para acontecer, a Internet “já é”.

Pessoas já fazem compras pela Internet, transações bancárias, pesquisa para trabalhos, ouvem músicas, comunicam-se, assistem filmes e programas de televisão, consultam serviços governamentais… Será que ainda tem alguma coisa nova que a Internet possa nos oferecer?

Os serviços que a Internet pode oferecer assemelham-se cada vez mais com os serviços já utilizados em outras mídias. Um exemplo claro é a publicidade on-line, que deixou de ser opcional para o sucesso de uma campanha. Só outdoors e comercias de televisão não são o bastante para contentar os novos clientes. Eles agora têm a necessidade de saber mais informações e tudo tem que estar num lugar só. A Internet atende perfeitamente esse requisito.

Os celulares foram os que mais evoluíram. Alguns modelos já até aglomeram funções de Palm, os computadores de mão. Mas não param por aí: eles também tiram foto, navegam pela Internet, checam e-mails e recebem notícias em tempo real. A Opera, desenvolvedora do navegador de nome homônimo, desenvolveu o ”Opera Mini” e o ”Opera Mobile”, dois navegadores voltados exclusivamente para aparelhos portáteis. Os navegadores conseguem acessar a Internet através do celular e os sites convencionais são adaptados para caber na tela do aparelho. A Motorola e a Sony Ericsson já incluíram o serviço de busca do Google nos novos aparelhos fabricados. A Sony Ericsson promete ir além: vai adicionar também um aplicativo de atualização de blogs (”Blogger”) nos novos aparelhos. O Google, uma das marcas mais importantes da Internet na atualidade, também oferece diversos serviços móveis que vão além da busca convencional de sites: busca de sites desenvolvidos apenas para celulares, acesso a notícias de diversos canais do mundo, página inicial personalizada, e-mail e envio de fotos e texto para o ”Blogger”.

A Internet já se mostra muito mais estável do que era há dez anos atrás, na época da “bolha”. As empresas já reconheceram sua importância e estão investindo cada vez mais no acesso à rede mundial. Nos próximos anos (ou até mesmo meses), estima-se que sejam instalados pontos de Internet sem fio nas cidades, para que as pessoas estejam sempre conectadas. A adoção desse novo modelo de acesso, já aplicado em cidades como Washington e São Francisco, é promissor e nós, consumidores finais, só temos a ganhar.

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Interoperabilidade na convergência das mídias

Tecnologia

31/01/2006 as 08:00

Publicado em 31 de janeiro de 2006, no caderno Informática & Tecnologia do Jornal de Brasília
A chamada convergência das mídias já está acontecendo e talvez você nem tenha notado. A necessidade de informação da era atual exige que você esteja sempre atualizado com o que acontece no mundo. Não é a toa que o governo esteja discutindo a era da televisão digital no Brasil. A nova tecnologia permite que você tenha mais do que um programa sendo exibido: a televisão agora mostra notícias e produtos relacionados e até transporta informações para o celular ou para o e-mail. No entanto, para que toda essa parafernália tecnológica funcione da forma que nós vemos nos filmes, não basta investir em equipamentos e tecnologia. É aí que a interoperabilidade entra.

O termo “interoperabilidade” descreve a capacidade de diferentes equipamentos ou programas de computador, os softwares, de se comunicarem. No caso de softwares, a informação deve ser trocada através da mesma regra de negócio, no mesmo formato de arquivo e utilizando o mesmo protocolo de comunicação. A falta de interoperabilidade indica que o equipamento não foi criado sobre nenhum padrão.

A interoperabilidade, no entanto, é mais uma questão de organização do que uma questão técnica. Primeiramente, é preciso saber se os usuários do equipamento ou do software estão prontos para sua utilização ou se precisarão de um treinamento prévio. Em segundo lugar, é necessário checar se há interesse dos clientes no compartilhamento das informações. E, finalmente, ter certeza se a empresa está preparada para prover um serviço de qualidade, não de quantidade, com equipamentos e módulos interoperáveis.

A convergência das mídias traz conseqüências interessantes no mercado. A TIM, operadora de telefonia celular, já dispõe de conteúdo de programas de televisão (Globo, “Cartoon Network”, “Snoopy”, etc) na tela do celular. Já o Google está iniciando o serviço de pay-per-view pela Web, onde será possível adquirir programas de televisão pela Internet. Entre os canais disponíveis, estão a NBA, com a transmissão de jogos de basquete, e a CBS, que adicionará séries de televisão (como “CSI”, “I Love Lucy” e alguns Reality Shows), além de filmes como “Star Trek” e “MacGyver”. Na área da informática, a Microsoft e o Yahoo! prometem que seus respectivos Messengers sejam interoperáveis, ou seja, os usuários podem se comunicar nas duas redes, inclusive via celular.
A transmissão de informações multimídia no celular não é novidade. Em 2005, os Podcasts fizeram um enorme sucesso. As agências de notícia publicam seu conteúdo no formato MP3 e os programas de Podcast automaticamente fazem o download e enviam para o iPod ou para o celular, de forma que o usuário possa ouvir as notícias no caminho do trabalho. Já no Japão, é possível fazer o download de toques e ringtones para o celular, bastando apontá-lo para o aparelho de som que está reproduzindo a música.

As tecnologias sem fio têm cooperado ainda mais na interoperabilidade de equipamentos. O Bluetooth, por exemplo, pode ser usado para muitas funcionalidades, além do fone de ouvido sem fio para celular. É possível transferir músicas, fazer conexão com a Internet sem fio entre computadores ou mesmo ligar uma rede pessoal. A tecnologia Bluetooth ainda consome pouca energia, o que favorece seu uso no aparelho celular. A Nokia prevê o aumento de 65% de aparelhos equipados com Bluetooth. Já a Motorola está lançando um óculos de sol, batizado de “O ROCKR”, que recebe músicas ou ligações telefônicas, tudo via Bluetooth.

A convergência das mídias é um passo extraordinário para a evolução das tecnologias. A implantação de serviços de comunicação vai iniciar importantes segmentos no mercado de mídia interativa. As empresas que criam equipamentos e softwares devem estar atentas aos padrões e fazer as parcerias necessárias para que, ao invés de dificultarem, possam facilitar a comunicação entre as pessoas, onde quer que elas estejam.

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Atendimento ao Cliente

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17/01/2006 as 08:00

Publicado em 17 de janeiro de 2006, no caderno Informática & Tecnologia do Jornal de Brasília, por Wanderson Pereira dos Santos

A vida se torna cada vez mais competitiva com o advento da tecnologia e com a globalização da economia na sociedade, tornando a vida mais competitiva. Esse fato trouxe como conseqüência a valorização da informação, tornando-a um capital valiosíssimo nas organizações. Assim sendo, essa é considerado um pilar, um fator de competitividade e de gestão na atual conjuntura econômica e política.

Para realizar o controle do gigantesco volume de informações geradas a todo instante e classificá-las como úteis ou não, aplicáveis ou descartáveis para determinadas instituições, organizações e para o governo. Surge os Sistemas de Informações (SI) que podem auxiliar os gestores a se manterem atualizados e apoiando-os com eficácia, qualidade e precisão nos momentos decisórios que lhes são tão difíceis. Tais sistemas ainda podem ser voltados à prestação de serviços, melhorando a qualidade do atendimento prestado.

Às Instituições com o intuito de manter seu valor, o conceito aplicado pelos seus clientes e preocupados na qualidade dos serviços que estão oferecendo. Necessitam voltar suas atenções a esse fato, se o seu atendimento realmente está sendo prestado com eficácia.

Na identificação de uma empresa / produto um dos fatores que pesa na decisão do cliente em optar por essa ou aquela empresa, com certeza é a forma com que este é atendido e a atenção que a empresa mostra em conquistá-lo. As políticas devem ser voltadas com certa ênfase e atenção nesse significativo ponto, pois essas não têm como prever o verdadeiro potencial daquele possível cliente para a sua empresa.

Às vezes, a empresa subestima o potencial do cliente, o que pode lavá-la a prejuízo incomparáveis. Quando o cliente é bem atendido, ele voltará sempre e recomendará a outros. Às vezes, as instituições investem grande parte de seus faturamentos em propaganda, marketing e etc. Sendo que o maior veículo de propaganda, e o mais eficaz marketing é popular “boca-a-boca”. A empresa pode obter um retorno em curto prazo com os altos investimentos em propaganda e marketing, porém se não souber cativar, e cuidar do que foi conquistado, em longo prazo todo o investimento terá sido um fiasco e de grande prejuízo. Um bom e eficaz atendimento, de qualidade elevada, com certeza o conceito da empresa crescerá para aquele cliente, que vai recomendá-la para mais dez, que se também forem bem atendidos, também recomendarão para mais dez e assim sucessivamente.

De acordo com a teoria de LAUDON e LAUDON (1999) os sistemas de informação permitem que as empresas se aproximem de seus clientes pelos serviços oferecidos: troca de informações, negociação de produtos e efetuação de pagamentos. Esse poder de troca assegurado pelo uso dos sistemas de informação enriquece essa interação, já que pode funcionar como um intermediário, solucionando, em tempo hábil, as diversas solicitações e exigências dos clientes.

Dessa forma, uma das propostas encontradas é implantar um SI integrado em ambiente web que auxilie os atendentes na execução de suas atividades e automatize os processos de atendimento. Possibilitando também que os interessados realizem suas solicitações por meio do SI de onde quer que estejam. Tornando os atendimentos mais dinâmicos e eficientes, acabando com a necessidade do cliente ir até a instituição realizar seus atendimentos.


Nota: artigo publicado pelo meu grande amigo Wanderson Pereira dos Santos, tecnólogo em Desenvolvimento de Sistemas para WEB.

 

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Web 2.0: novas tendências para a Internet

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15/11/2005 as 08:00

Publicado em 15 de novembro de 2005, no caderno Informática & Tecnologia do Jornal de Brasília

No mês de outubro aconteceu em São Francisco, EUA, a Web 2.0, uma conferência que reuniu diversas empresas renomadas no ramo de tecnologia da informação com o objetivo de apresentar ao público seus novos produtos, baseados nas atuais tendências de mercado, tanto para comércio eletrônico quanto para serviços na Internet.

Um recurso bastante comentado e que está fazendo um grande sucesso é o Really Simple Syndication (RSS), um tipo de arquivo especialmente formatado com o objetivo de padronizar a divulgação de notícias pela Internet. Com esse novo tipo de arquivo é possível receber informações de notícias em tempo real, de forma prática e fácil, ou seja, você tem a autonomia de escolher qual é o canal de notícia que quer ver e ele será automaticamente atualizado. O navegador da Web Firefox já tem suporte ao RSS desde a primeira versão.

A Microsoft promete que tanto o Internet Explorer 7 como o Windows Vista, previsto para 2006, serão totalmente compatíveis com o formato. As empresas têm explorado cada vez mais o RSS, facilitado a distribuição de notícias. O Google, por exemplo, já lançou o Google Reader, um leitor de RSS on-line em inglês e a Página Inicial Personalizada, onde qualquer usuário pode cria sua própria página inicial com o conteúdo que desejar, em português. Indo pelo mesmo caminho, a Microsoft, além dos produtos a serem lançados em 2006, iniciou a fase de testes do Start, similar ao produto do Google.

Para tornar o RSS ainda mais atraente, o iPod, da Apple, um dos aparelhos multimídia mais bem sucedidos desse ano, também é capaz de distribuir notícias em tempo real com recursos multimídia através desse formato. Os Podcasts, com os quais é possível disponibilizar na Internet conteúdo integral de conferências e eventos, transmitindo-os para os aparelhos portáteis, também foram bastante discutidos na conferência, pois a cada dia que passa seu uso se torna mais disseminado na Internet, sendo largamente utilizados em Blogs de todo o mundo.

Outros recursos muito discutidos na Web 2.0 foram as tecnologias que mudam a forma pela qual os sites da Web funcionam, trazendo a informação mais rapidamente, entre eles a AJAX. Essa nova técnica implementada de maneira a disponibilizar para os usuários finais sites mais rápidos e dinâmicos, os quais possam ser acessados através de qualquer navegador da Web . A AJAX utiliza a Extensible Markup Language (XML) e o JavaScript, em versões totalmente compatíveis com os Browsers atuais. Diversas empresas têm explorado essa técnica, trazendo produtos mais acessíveis ao usuário, como o Gmail, do Google, e o Outlook Web Access, da Microsoft.

Como resultado da conferência, espera-se uma sensível melhoria na qualidade dos novos serviços disponibilizados na Web, trazendo mais praticidade e garantindo maior organização das informações recuperadas. Até a metade do 1° semestre de 2006 é esperado um crescimento na utilização das técnicas apresentadas na conferência Web 2.0, principalmente nas empresas que utilizam a plataforma Internet como padrão de execução. Isso certamente aumentará o número de usuários da Internet mais bem informados e satisfeitos com o vasto conteúdo que a ela provê.

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